27 fevereiro 2009

Retenção e Entrega Total, num mundo sem dinheiro

Esta semana recebi um mail que bateu fundo (reproduzo abaixo na integra).
Relatado pelo PHD e especialista em Kabbalah, Mr. Rav Michael Laitman, em resposta a um aluno, ele nos mostra como o dinheiro do mundo está virando pó, e como as pessoas em todo o globo estão sofrendo e lidando com o desabar de suas tradicionais convicções. E a crise de valores que está no bastidor de tudo isso.

Refleti sobre o processo de "entrega total" - complete surender - quando ocorre uma verdadeira entrega, um apelo, uma transferência da responsabilidade a "algo maior" no momento da crise máxima, no limiar do pânico, quando nos damos conta de que ainda não há resposta plausível para o problema, que ainda não há luz no fim do túnel, e que não estamos aptos a resolver sozinhos. É nesse estado de total extremo, no over limit, que a carne se amacia, e então o ego duro pode aceitar que não sabe tudo, que não pode tudo; e então uma magia começa a acontecer!
O guerreiro olha a sua volta em busca de apoio, e constata que não está só. Com o ego trucidado, ele é então capaz de aceitar que há algo além da matéria e ao redor de tudo e todos, uma Lei que opera os sistemas a despeito das intervenções humanas, algo mais inteligente, uma sabedoria superior, que há de ser capaz de dar um jeito e aplainar o pranto.

Estamos vivendo uma época sem precedentes, pois tudo entrou em crise. Praticamente todas as instituições estão em cheque. Vivemos uma ampla crise dos sistemas estruturantes de nossa sociedade. Uma vez já deflagrada, estamos sujeitos a eterna lei da ação e reação, da causa e efeito. Bancarrota do sistema financeiro global, disparada da pobreza e da fome, guerras intermináveis, terrorismo, mudanças climáticas....a lista é grande e vai longe. Para corrigir teremos que reformar ou recriar os sistemas, e restaurar o pilar perdido - a confiança. Confiar em si mesmo, nos outros, e naquilo que está ao redor (ou acima) de tudo, governando o todo. Humildade. Não somos o Ser superior. Nem individuais. Precisamos (re)conhecer a nossa essência.

Ao mesmo tempo, a consciência mundial está se ampliando numa velocidade e escala nunca vista. Cada vez mais as pessoas aceitam que a vida não é só feita de matéria, que o Homem não está no comando, que somos seres integrais - corpo, mente, espírito - vivendo numa sociedade complexa, formada por partes interdependentes, interconectadas. E estão se mobilizando para fazer diferente, e para contaminar positivamente outros corações e mentes.

A ganancia de uns hoje é sentida na mesma moeda por muitos, quase que imediatamente. Então vem muita gente fazer a apologia da ética!! Vem aquela "verborragia" corporativa. Não seria óbvio fazer "as coisas certas do jeito certo"? Fazer com o olhar além do benefício próprio, zelando pelas consequências de nossos atos sob os demais? Fazendo de uma forma que possa ser duradoura e benéfica ao longo do tempo, indefinidamente? Isso é sustentabilidade, palavrinha mais usada para marketing verde do que para a noção de perenidade.

Nada é tão óbvio, e as crises estão aí para lembrar ao Homem ignorante que ele não está aqui só em defesa de seus interesses, e que os nossos problemas, que transcendem questões materiais, não serão solucionados com receitas exclusivamente materiais. Se fosse este o caso, os pacotes do Congresso Americano já teriam fechado a questão, ou algum cientista já teria aplacado o aquecimento global por meio de certa engenhoca, etc.

Historicamente, ao menos na contemporaneidade, prevaleceu a lei do "salve-se quem puder".
Mas a Crise atual nos oferece a oportunidade de realizarmos uma nova forma de Ser, de Ter, de Fazer, muito além de interesses egoístas. É hora de olhar para o todo. Passado, presente e futuro. E muito além da razão. Quem ainda não se deu a chance de se questionar e de ampliar a visão, vai, mais cedo ou mais tarde, se deparar com o momento da entrega total.

Abaixo a mensagem original:
"Pergunta: Você realmente acredita num mundo sem dinheiro? Resposta do Rav Michael Laitman, postando uma carta de um estudante Americano seu de longa data, Tasha:

Eu trabalho numa companhia financeira que até recentemente era um dos pilares do mundo financeiro, mas que agora está se agarrando com força à cada dólar, tentando sobreviver. Há um ano, não havia uma única vaga na empresa, mas agora, um ano mais tarde, menos de um terço dos postos de trabalho estão ocupados. Demissões estão ocorrendo mensalmente e todos estão aguardando a sua vez, esperando adiar o que é inevitável e tentando resolver o problema de como alimentar os seus familiares.O que aconteceu? Por que tudo desabou? Nos foi ensinado que vivemos e trabalhamos para o dinheiro “virtual”. Mas continuamos trabalhando, e damos às pessoas a oportunidade de trabalhar e alimentar suas famílias. Então, o que mudou?O mundo material não mudou, mas os escritórios estão vazios, os vôos cancelados, e ninguém está tirando férias em resorts. Em vez disso, as pessoas estão aumentando as filas por seguro desemprego. Por que repentinamente todos estão vendo um mundo surreal? Por que o sistema “estabelecido”, onde todos recebem uns dos outros, já não funciona? O sistema econômico universal se rompeu.Mesmo que o dinheiro flua para dentro do sistema, este não funcionará corretamente, visto que os bancos e as empresas não confiam uns nos outros. As empresas não recebem o crédito dos bancos, e portanto não depositam seu dinheiro neles. Como resultado, tudo fecha. Em outras palavras, o sistema foi baseado, desde o início, na confiança (sobre a perspectiva de uma margem de lucro), e não no dinheiro.Mas se não há dinheiro, então por quê eu tenho de trabalhar “por caridade” (sem receber dinheiro), receber aquilo que eu preciso do armazém (sem dar dinheiro algum), e o armazém receber mercadorias de um fornecedor (sem dar dinheiro algum), para o qual eu produzi (dos quais não obtive dinheiro algum)? Será que tal sistema funcionará, onde todos trabalham por caridade e recebem aquilo que é necessário? Seria o paraíso na terra.Mas, como poderemos tentar trabalhar “por caridade”, se todos a nossa volta começarão a nos usar, e não há nenhuma garantia que receberemos de volta ao menos um pouco daquilo que precisamos? Em outras palavras, esse sistema só funcionará normalmente sob a condição de que todos os participantes aceitem trabalhar gratuitamente, esforçando-se ao máximo pela sobrevivência da sociedade e recebendo as necessidades básicas. É assim que funciona a natureza, onde as partes do todo vivem em prol da existência de todo o organismo. E se a crise continuar a se desenvolver, essa será a única solução possível.Assim, o verdadeiro problema é: como poderemos frear o nosso egoísmo e começarmos a viver ajudando e cuidando uns dos outros, em vez de nos explorarmos uns aos outros? Por que razão as pessoas estão dispostas a pisar umas nas outras a fim de conseguir mais dinheiro? Qual a importância de quantos zeros temos nas nossas contas bancárias? Qual é a diferença entre uma quantia infinitamente grande e uma ausência total de dinheiro?Uma grande soma de dinheiro dá à pessoa uma coisa: confiança de que ela e sua família terão sempre o que é necessário, que os seus filhos receberão uma educação, e ela será sustentada na terceira idade, recebendo a melhor assistência médica sempre que precisar. Assim, se houvesse uma forma de dar às pessoas a confiança de que a sociedade as sustentará com todos os princípios básicos, quanto dinheiro cada um de nós precisaria? Não precisaríamos de dinheiro algum, pois, como tem ficado claro atualmente, tudo o que excede as necessidades é apenas para o nosso prejuízo.O montante necessário é, naturalmente, subjetivo. Para uma pessoa, é um segundo par de meias, e para outra, é um terceiro Mercedes Benz. No entanto, se a humanidade chegar ao ponto onde a única maneira de sobreviver for através do consumo mínimo, então todos acabarão percebendo aquilo que é necessário para elas apenas como uma oportunidade de proporcionar o maior benefício para a sociedade. Então, onde está aquela força mágica que pode mudar a nossa essência, de consumo para doação, onde todos se preocupam com todos?Ela não existe em nosso interior. Só podemos depositar nossas esperanças na força que nos criou, criou todo esse mundo, e toda a criatura viva, com essa imensa sabedoria. É a força que está empurrando a humanidade a se desenvolver para um novo nível qualitativo, ainda despercebido por nós. Precisamos da Luz em nossa escuridão. É a Luz que nos corrigirá e nos levará a um novo mundo, com novos relacionamentos."

Fonte da mensagem: Magma

12 fevereiro 2009

Entrada na Era de Aquario (Age of Aquarius)

Alinhamento Aquariano de 14/fev/2009 por Jude Currivan PhD

"No alvorecer do dia 14/fevereiro, dia dedicado à São Valentim nos Estados Unidos e Europa (Valentine´s Day, o patrono e Santo do Amor) a lua em Libra entra na sétima casa dos relacionamentos; Jupiter e Marte estarão alinhados no signo de Aquarius na décima segunda casa da transformação espiritual. Quarenta anos atrás, as palavras intuitivas de uma canção chamada Aquarius, trouxe o alvorecer da Nova Era ao Consciente Coletivo : "When the Moon is in the seventh house and Jupiter aligns with Mars.Then peace will guide the planets and love will steer the stars "
" Quando a Lua estiver na sétima casa e Jupiter se alinhar com Marte,Então a PAZ guiará os planetas e o Amor varrerá as estrelas "
No alvorecer do dia 14/fevereiro, o Cosmos realmente vai personificar este perfeito alinhamento que irá apoiar nossa manifestação coletiva de Amor e PAZ, no alvorecer da Era de Aquarius. O mapa astral do dia 14/fev que revela uma incrível concentração de influências cósmicas combinadas com as energias de Aquarius na décima segunda casa. Júpiter, o planeta da expansão, e Marte, o planeta da energia estarão alinhados com o objetivo mais elevado. A presença de Quíron, o curador ferido, nos oferece a oportunidade de curar os fatos que nos separaram durante tanto tempo de nós mesmos e do todo. Netuno enfatiza os movimentos humanitários coletivos e a co-criação da justiça social. A presença do SOL ilumina todo este alinhamento especial. Mercúrio, também na décima segunda casa, porém em Capricórnio, se alinha com Plutão que significa Transformação para se comunicar e ancorar a MUDANÇA através de nossas estruturas globais e instituições. A Lua em Libra na sétima casa enfatiza o início de relacionamentos harmoniosos. Venus em Áries na primeira casa energiza e dá Poder à co-criatividade e ao dinamismo. Saturno, o grande mestre do trabalho em oposição à Urano, o desperto inesperado, sugere uma série de confrontações dos velhos paradigmas que não são mais sustentados, entregando-se ao novo paradigma com novas esperanças. Sua colocação entre Virgem e Peixes traz altruísmo prático e inspiração visionária nesta transição. Durante os 18 minutos do alinhamento, eu convido você, em seu coração universal, para colocar sua intenção de AMOR e PAZ e juntos CO-CRIARMOS O ALVORECER DA ERA DE AQUARIUS no Cosmos. Na forma que mais for apropriada para você, energize este momento com suas INTENÇÕES E ORAÇÕES e juntos criaremos uma onda de energia que abraçará a Mãe Terra. Sinta-se à vontade para circular esta informação e nosso convite para este incrível evento Cósmico: O ALVORECER DA ERA DE AQUARIUS, conforme cantado há 40 anos na música AQUARIUS...
Participe deste grande MOMENTUM e CO-CRIE SUA NOVA REALIDADE E SUA NOVA VIDA NA MÃE TERRA."

Lembram da musica "Age of Aquarius", do filme Hair?
Olhe só: http://www.youtube.com/watch?v=EhbxI5eVnM4

06 fevereiro 2009

"O líder globalmente responsável – Uma Chamada para a Ação"

Compartilho abaixo iniciativa da FDC - Fundação Don Cabral, na disseminação da convocação da comunidade empresarial para engajamento no processo de construção da nova sociedade. Preciso e inspirador!

"Segue o Manifesto que o GRLI (Globally Responsible Leadership Initiative) decidiu lançar neste momento de crise mundial. O GRLI é uma única comunidade global de ação e de aprendizagem, constituído por organizações (os sócios) que trabalham individualmente, em pares e coletivamente, cuja missão é promover e apoiar o desenvolvimento de criar uma próxima geração de líderes globalmente responsáveis. É criada como uma fundação de interesse público, com sede na Bélgica. No Brasil, tem o apoio da Fundação Dom Cabral no desenvolvimento de seus trabalhos acadêmicos."

"A competitiva economia de mercado, nosso atual modelo de desenvolvimento, vem demonstrando uma criatividade contínua, ao mesmo tempo em que vem ocorrendo uma turvação progressiva de sua conexão com o bem-comum global, e uma perda significativa em nossa capacidade de regular o modelo. Se não houver uma profunda transformação, tal modelo, até então bem sucedido, corre o risco de se tornar insustentável, e de perder sua legitimação moral e política. Convidamos líderes de negócios, de políticas, da sociedade civil e da educação a se unirem a nossos esforços de catalizar este processo de mudança. O sistema, como um todoA competitiva economia de mercado apresenta muitas vantagens: criatividade, produtividade, potencial de crescimento e flexibilidade. Empreendedorismo e inovação estão no coração deste sistema. Em uma economia de mercado, a empresa é o agente da evolução técnica e econômica. Por um longo tempo, presumiu-se que as ações da empresa, automaticamente, se prestavam ao bem-comum, graças às virtudes do mercado, e à sua famosa “mão invisível”. Hoje, esta conexão está se tornando bem menos nítida. A globalização, o crescimento da tecnologia da informação e a ausência de uma regulamentação mundial conferem às empresas um poder – e uma liberdade – para agirem, sem precedentes. Algumas empresas exercitam este poder de acordo com seus próprios critérios: lucratividade, competitividade e valor aos acionistas, freqüente e crescentemente em um curto prazo, impulsionadas pelas exigências de relatórios trimestrais de analistas financeiros. Essa lógica tornou-se dominante. Ela nos impôs um modelo de desenvolvimento cujo único propósito é o seu próprio dinamismo e efetividade. Guiado unicamente pela lógica instrumental, o modelo se torna crescentemente ambíguo e paradoxal. Ao mesmo tempo em que produz mais riquezas do que nunca, e assegura um crescimento sem precedentes, ele polui, exclui e freqüentemente encoraja a opressão e a injustiça social. Ele promove uma corrida desesperada, que não mais apresenta um objetivo visível, ou raison d’être, além do valor ao acionista a qualquer preço. Esta medida, por seu curtíssimo prazo, não mais reflete o verdadeiro valor de uma empresa em termos de sua contribuição para a sociedade. Ao tornar-se global, o nosso modelo de desenvolvimento revelou seus limites e contradições. Sua extraordinária capacidade de criação de riquezas, seu dinamismo internacional e empreendedorismo estão produzindo efeitos colaterais sistêmicos não desejados, que preocupam muitos e revoltam outros. Devido ao fato de a experiência recente ter demonstrado que o modelo atual não conduz a um equilíbrio que sirva ao bem comum, a GRLI (The Globally Responsible Leadership Initiative) argumenta que há uma necessidade urgente de se conceber e implementar um modelo de desenvolvimento mais sustentável e social. Esta é a base de nosso chamado para a ação.
Liderança globalmente responsávelA atual crise financeira demonstrou que o ideal de um sistema auto-regulatório nos levou a um fracasso em um nível global, com implicações a longo prazo no desenvolvimento econômico e no bem-estar da humanidade. No coração deste fracasso está a ausência de responsabilidade e de liderança. Precisamos de lideranças mais responsáveis para implementar um modelo mais abrangente para o desenvolvimento sustentável. Isto requer uma profunda mudança nas mentalidades e comportamentos dos indivíduos, bem como na cultura corporativa geral. O que é necessário é que tanto os indivíduos quanto as organizações assumam sua responsabilidade perante o Bem Comum. Uma liderança globalmente responsável exige que a mudança cultural e a evolução nas mentalidades se baseiem na revisão de três áreas: primeiro, na raison d’être da empresa; segundo, na liderança como representante e catalizadora de valores e responsabilidades na organização; e terceiro, na atuação como estadista corporativo para expandir o debate e o diálogo com a sociedade como um todo. 1. Revendo a raison d’être da empresaO objetivo precípuo da empresa é o de contribuir para o bem-estar geral através do progresso econômico. O valor aos acionistas é apenas uma de diversas medidas de desempenho. Ações empreendedoras são definidas em termos de iniciativa, dinamismo e inovação. Temos que retornar ao coração da ação empreendedora, que é a criatividade em um mundo real de bens e serviços, em oposição a uma lógica de pura especulação financeira. Esse conceito de progresso nos permitirá identificar a contribuição específica de uma empresa à sociedade – a função que ela, sozinha, é capaz de cumprir, e que a diferencia das demais organizações tais como governo, sindicatos, universidades, ONGs e outras. Recolocar a economia em uma perspectiva de bem comum requer o exercício de responsabilidade global. Estabelecer os alvos e o objetivo do progresso econômico envolve o alinhamento deste progresso ao contexto maior do progresso social. A economia é apenas uma parte do todo, e não pode dominar a sociedade humana impondo sua visão restrita de equiparação de progresso a crescimento dos lucros. Existem outras formas de progresso, por exemplo, no domínio da cultura, sociedade, política, espiritualidade, educação e saúde. Apesar de o progresso financeiro de uma empresa encorajar alguns deles, ele não abrange todo o campo do progresso humano. Nós também vimos que desvios do sistema atual podem gerar regressão e levar a situações negativas, ou até mesmo destrutivas. Devemos parar de afirmar que, para responder aos desafios globais, temos apenas que acreditar na engenhosidade técnica e indicações do mercado. Devemos parar de alegar que há uma convergência quase automática entre criatividade econômica e o desenvolvimento global da humanidade. A empresa apenas se tornará reponsável ao se comprometer com uma visão totalmente abrangente do progresso social e do desenvolvimento sustentável. É nessa perspectiva que a GRLI apóia a formulação do objetivo dos negócios globalmente responsáveis nos seguintes termos: “Criar progresso econômico e social de forma sustentável e globalmente responsável”. 2. Liderança e adequação éticaLiderança responsável implica embasar as ações em um sistema de valores que reconhece a interdependência societária e o desenvolvimento sustentável a longo prazo. Se a empresa desejar atribuir um significado às suas ações, se ela quiser atribuir um objetivo ao progresso econômico alinhando-o ao progresso social, a ética é essencial para iluminar escolhas difícieis e guiar o comportamento. A questão ética principal de nosso tempo é escolher que tipo de mundo queremos construir juntos, com a imensa gama de recursos que temos à nossa disposição… Os humanos, as sociedades e suas ações constroem – ou destroem – o mundo. Somos responsáveis pelo futuro e pela sociedade que criamos. Esta responsabilidade se torna tanto maior conforme aumenta nossa criatividade, recursos e poder. O conceito tradicional de ética é insuficiente, pois está adstrito às conseqüências imediatas das ações no ambiente que nos cerca. Ciência, tecnologia e globalização impõem questões radicalmente novas que nos forçaram a olhar além desta limitada concepção e levar em consideração a interconexão global.Recusar-se a incorporar a ética ao funcionamento de uma empresa, sob o pretexto de que a economia tem sua própria lógica é o mesmo que se trancar em uma abordagem instrumental (a ideologia de mercado), o que retira da empresa a sua legitimidade social, e pode levar a fracassos espetaculares. A ética não se restringe a convicções ou valores, mas é essencial para a sustentabilidade das companhias a longo prazo. 3. Estadista Corporativo Trata-se da organização como contribuinte ativa para a evolução e para o bem-estar social. A empresa responsável aceita um debate aberto sempre que suas ações possam acarretar importantes conseqüência sociais. Novos tipos de diálogo, que inclui representantes da sociedade civil (tais como ONG´s, universidades, organizações religiosas) e instituições internacionais, precisam ser trazidas à discussão com parceiros sociais e governos. Tal abordagem deve, obviamente, ir além da estrutura nacional. Uma transformação voluntária é necessária, mas não mais será suficiente para melhorar o sistema. Também necessitamos de vontade política traduzida em regulamentações e governança mundial. Ao invés de se limitar a ações de lobby, a companhia responsável participa pró - ativamente na preparação e implementação das normas globais necessárias, em colaboração com todos os interessados. Isto inclui ouvir atentamente e contribuir para o debate público. É neste sentido que os líderes responsáveis devem desenvolver uma nova capacidade de atuação como estadistas.
Conclusão e compromisso com um diálogo criticamente construtivo Ao desenvolver esta necessária mudança cultural, é importante não perder de vista que estamos nos referindo a um processo de questionamentos em andamento, através do diálogo entre vários atores interessados (isto é, o mundo político, atores econômicos, e viabilizadores sociais). Importante também que esta mudança implica repensar, necessariamente, o modo como os líderes de negócios, politicos e sociais são educados e treinados. Concretamente, a GRLI acredita que as escolas de negócios deveriam focar na educação completa da pessoa, como empresários, líderes e estadistas corporativos. Liderança é a arte de motivar, comunicar, conferir poderes e convencer as pessoas a se engajarem em uma nova visão de desenvolvimento sustentável, e a necessária mudança que ela acarreta. Liderança se baseia em autoridade moral. Autoridade moral requer convicções, caráter e talento. Todos que já se engajaram em ações sabem que grandes líderes talvez devam parte de sua autoridade mais às suas qualidades pessoais, que às suas competências técnicas e intelectuais. Esta tem sido uma constante por toda a história da humanidade.À luz de tudo isso, e percebendo a urgência com a qual o sistema em falência precisa ser modificado e adaptado às necesidades humanas em uma economia globalizada, nós, líderes corporativos, escolas de negócios e instituições de aprendizagem chamamos para a ação nos comprometendo a: (1) Melhorar os fatores de mudança que nos ajudarão a implementar um modelo de desenvolvimento mais sustentável(2) Embutir os valores e comportamentos adequados em nossas estratégias e práticas gerenciais (3) Desenvolver uma pedagogia e um currículo que possibilite o desenvolvimento da liderança responsável(4) Trocar inovações, boas práticas e casos em negócios e educação, e compartilhá-los com nossos parceiros e com o público em geral através do desenvolvimento de fóruns para um diálogo crítico e construtivo. Nossa chamada para a ação visa reforçar as forças de nosso sistema empresarial enquanto corrige os defeitos e excessos financeiros deste sistema. Nós nos empenhamos em alcançar isto através do aprimoramento da responsabilidade em todos os níveis."

Este artigo é resultado de discussões em grupo na GRLI, baseadas em três documentos:: “Uma chamada para o engajamento” (GRLI, 2005)“Aprendendo para o amanhã: Aprendizado para a pessoa completa Whole Person Learning’ (Bryce Taylor, Oasis Press, 2006)“Prometeu deve ser acorrentado?” (Philippe de Woot, Palgrave)

Integridade para o corpo, a respiração e a mente

Amigos,

Estou voltando a ministrar aulas de yoga. Pratico regularmente há oito anos. Recebi Iniciação em Kriya Yoga de Babaji no Brasil, em 1º., 2º. e 3º., nível, pela Kriya Yoga Order of Acharyas, Canadá. Fui instrutora de Ashtanga Yoga para funcionários e profissionais de saúde do Hospital Israelita Albert Einstein (2003-04). Mo mesmo período, atuei em academias e ministrei aulas particulares. Realizei formação em Educação Física pela FMU, por meio de extensão universitária em convênio com o Conselho Regional de Educação Física (CREF/SP).

Convido os interessados a conhecer a prática. Ofereço aulas 3ªs.feiras às 19h e 5as. feiras às 7:30, com uma hora e meia de duração.
Nestas aulas praticamos Hatha Yoga com ênfase na técnica de Ashtanga Vinyasa, uma modalidade dinâmica que combina posturas físicas sincronizadas com respiração consciente e técnicas de concentração, ideal para aliar o condicionamento e alongamento do corpo físico ao relaxamento da mente. A prática regular torna o corpo mais forte e flexível, melhora a postura, desenvolve maior equilíbrio físico e emocional, libera toxinas e favorece um profundo descanso mental, trazendo harmonia e bem-estar. Sempre que necessário, as posturas serão personalizadas para cada aluno, de acordo com sua condição física.

Local: Av Pedroso de Morais, 344 cj 6 – Pinheiros.
Trata-se de em espaço dedicado à prática de yoga e à técnicas terapêuticas, coordenado por Sharanadevi, terapeuta corporal e acharya da Ordem de Kriya Yoga de Babaji no Brasil.

Favor confirmar presença: tel. (11) 3812-1313 ou e-mail sharanadevi@babajiskriyayoga.net, pois restam poucas vagas.

Abraços,
Clarissa