20 setembro 2013

Você está pronto para algo completamente novo?

De volta aos artigos, queridos leitores!  Peço desculpas pela ausência. Neste meio tempo casei, sai de férias e na volta me envolvi numa verdadeira maratona de atividades profissionais. Muitas novidades agora e pela frente. E por falar nisso...como está sua abertura para o diferente?

Semanalmente recebo as mensagens de Eileen Caddy, da Findhorn Foundation, que considero um bálsamo para a alma, por trazerem tanto esclarecimento e inspiração ao dia-a-dia. O texto de hoje (mensagem original abaixo) traz uma instigante reflexão. Você está preparado para o novo? Para algo completamente estranho, não ortodoxo?
Muito se fala na importância da inovação. Porém, quando algo realmente novo é inventado, geralmente uma grande controvérsia se forma em torno da questão, especialmente quando o tema mexe com a visão de mundo das pessoas. Formam-se grupos naqueles que acreditam, dos que são céticos – polariza-se o “nós” contra “eles”. Alguns ridicularizam aquilo que está além de sua compreensão.

Vemos isso acontecer no campo da sustentabilidade, isto é, das discussões acerca do modelo econômico e dos caminhos para um desenvolvimento sustentável. O mesmo ocorre em relação à medicina integrativa (dita “alternativa” pelo stablishment) em comparação à medicina alopática, e também quanto à visão de mundo proposta pelo cientificismo materialista – segundo a qual o ser humano nada mais é do que matéria regida por interações químicas cerebrais em contraponto à visão quântica-humanista, que vê as pessoas como seres conscientes e espirituais, que aqui vivem uma existência material.

Esta semana estive no workshop “Psicologia Quântica” com o genial professor Amit Goswami, físico quântico indiano e referência mundial em estudos que visam conciliar ciência e consciência. Dentre os conceitos revolucionários e profundamente inspiradores que traz a partir de seus estudos científicos e da vivência nas tradições orientais, destacam-se algumas propostas animadoras.

A primeira é que o cérebro incorpora a consciência “quântica” (chamada também de consciência universal, inconsciente coletivo, domínio manifesto ou transcendente) que é “não local” e situada fora do espaço-tempo e, portanto, externa ao corpo. O cérebro atua como um “leitor” que produz a experiência da consciência individualizada (ego) e a capacidade de a pessoa identificar a si mesma; num nível de consciência “normal” o indivíduo está identificado com seu corpo e/ou mente (ideia que “eu sou o meu corpo” e/ou “eu sou meus pensamentos). Por meio de técnicas como a respiração consciente e a meditação, quando praticadas constantemente, é possível desenvolver ao longo do tempo um observador interno capaz de distanciar-se das sensações físicas e da massa de pensamentos e observá-los; ao aprofundar esta prática, num estado sem pensamentos, podemos entrar em contato com o Eu mais profundo, chamado por Jung de Self, o centro de inteligência intuitiva e quântica que se diferencia do ego e que proporciona acesso a uma infinita gama de novas possibilidades para criar e inovar.

Outra novidade interessantíssima é que qualquer pessoa pode utilizar a criatividade para transformar a si mesma e sua vida. Para Amit, “a espiritualidade é o processo de usar a criatividade para modificar as experiências internas”. Diferentemente do que se costuma pregar, não há seres criativos e outros não criativos. Todos podem criar e inovar. Goswami mostra o caminho num processo de 04 etapas: 1) Preparação: pesquisar sobre o problema/desafio em questão, conversar sobre o tema, pensar, quebrar a cabeça em busca de uma solução; 2) Incubação: relaxar, buscar momentos de ócio, sair do foco do problema e deixar a consciência intuitiva agir; 3) Insight: de depende, a solução aparece – uma lâmpada se acende, o famoso “eureca” ou “a-há”; 4) Manifestação: fase em que devemos colocar em prática a solução encontrada. E então, você está preparado para explorar o novo?

Let Go and Let Me Guide You
There are so many hidden wonders and truths waiting to be revealed to those who are ready to receive them. Are you really ready to accept something completely new and strange, something absolutely unorthodox? When something new is invented there is usually great controversy about it. There are the believers and the unbelievers, there are those who are willing to try the new and those who shun it. There are those who scoff at it and ridicule it because it's beyond their understanding. That is why, when you are entering into the New you have to be strong and of good courage, so you are able to withstand any opposition and simply know from within that what you are doing is right and go right ahead without hesitation. If an inventor listened to all the confused voices all around him, he would never achieve that which has been given to him from within. When I give you some wisdom and knowledge within, allow nothing to shake it, hold on to it through thick and thin and you will behold the most wonderful results. Listen only to My still small voice and you will be able to bring forth the New. This does not require any effort on your part, it simply requires faith and obedience and absolute belief in what you are doing. Let go and let Me guide you. 20 September 2013
Fonte: Guidance from Eileen Caddy, Findhorn Foundation. http://www.findhorn.org/


18 março 2013

Trabalhar 12 h não prejudica só a vida pessoal e a saúde, mas também as empresas


Bastante interessante este artigo publicado no NYT. Enfim, um pouco mais de razoabilidade começa a emergir no mundo corporativo. Boa leitura!

"O sábio chinês Lao-tse escreveu há 2.500 anos: "Aquele que se apega ao trabalho não cria nada que perdure. Se quiser viver segundo o Tao, faça seu trabalho e depois se afaste dele."
Mas isso é mais fácil de dizer do que fazer. Os chineses da antiguidade não tinham a internet nem as atualizações instantâneas das Bolsas de Valores.
Considere a história de Erin Callan, que era executiva-financeira-chefe da Lehman Brothers na época em que a empresa desabou, em 2008. Callan escreveu no "New York Times" que sua dedicação incansável e as horas incontáveis que passava no trabalho a deixaram praticamente sem vida pessoal, com um casamento que não demoraria a ir por água abaixo. "Quando deixei meu emprego, isso me deixou arrasada", escreveu. "Eu não sabia valorizar quem eu era, em oposição ao que eu fazia."
Callan e muitas outras pessoas como ela talvez se sintam reconfortadas com descobertas que indicam que a maneira mais eficiente de realizar coisas talvez seja passar mais tempo fazendo menos.
"A renovação estratégica --que inclui fazer exercícios físicos durante o dia, tirar sonecas curtas à tarde, passar mais horas dormindo, passar mais tempo longe do escritório e tirar férias mais longas e frequentes-- resulta em melhorias na produtividade, na performance no trabalho e, é claro, na saúde", escreveu no "NYT" o consultor de administração do tempo Tony Schwartz.
Parece contraintuitivo. Impérios foram erguidos sobre a ideia de que "mais é mais", correto? O lema de que "menos é mais" não seria próprio de arquitetos minimalistas e pessoas preguiçosas?
Schwartz e muitos outros discordam. O consultor observa que trabalhar demais, algo que frequentemente tem como consequência dormir de menos, prejudica não apenas os profissionais, mas também as empresas para as quais eles trabalham.
Um estudo recente da Universidade Harvard concluiu que trabalhadores que não dormem o suficiente custam a empresas americanas US$ 63,2 bilhões por ano em produtividade perdida. Outro estudo concluiu que sonecas aumentam a produtividade no trabalho.
Outro estudo, este da Universidade Florida State, constatou que as pessoas de performance mais alta --atores, atletas e músicos de elite-- tendem a trabalhar melhor em períodos de 90 minutos, raramente mais que três vezes por dia, separados por intervalos regulares. O dia de trabalho de 12 horas ininterruptas diárias não é uma opção sensata.
Os atletas de alto nível, cujos corpos precisam de longos períodos de descanso, sabem disso há muito tempo. Mas essa máxima não se aplica apenas a eles.
Um estudo feito com três grupos de mulheres na faixa dos 60 aos 74 anos de idade que se exercitavam respectivamente duas, quatro e seis vezes por semana constatou que mulheres dos três grupos tiveram quase os mesmos benefícios físicos, mas aquelas que se exercitavam seis vezes por semana sofreram mais fadiga e eram menos ativas de maneira geral.
Tudo isso soa como lições da era moderna, mas não é de hoje que são lançados avisos contra o excesso de atividade.
Erin Callan parece ter enxergado a luz taoista: "Eu não precisava ficar atenta ao meu BlackBerry de manhã até a última hora da noite. Não precisava fazer a maioria de minhas refeições à mesa do trabalho. Não precisava varar a noite num avião para uma reunião na Europa no dia do meu aniversário. Hoje acredito que eu poderia ter chegado a uma posição semelhante tendo uma versão um pouco melhor de uma vida pessoal. Não sem sacrifícios, mas com um pouco mais harmonia."

Fonte: PETER CATAPANO - DO "NEW YORK TIMES" para Folha on line.

17 março 2013

Aspiração, ganho de consciência e auto realização.


Este texto é inspirado em palestra ministrada pelo professor Govinda Satchidananda, durante  Iniciação em III Nível de Kriya Yoga em nov./2012 na Fazenda Gaia, São Francisco Xavier/SP.

Em certo ponto da vida, podemos deixar de querer a oscilação de uma vida comum, ordinária, e buscar algo “maior”, a perfeição e o desenvolvimento de nosso pleno potencial.  Nossa alma, nosso “Eu” mais profundo, tende à direção do amor, da sabedoria e do Self verdadeiro.  A aspiração aparece como um forte chamado interno, de que não se pode fugir ou deixar de notar. Esse é o “chamado” para superar as crises do ego. São as próprias experiências da vida que nos empurram para isso, é um movimento ascendente da consciência.

Podemos fortalecer nosso intelecto por meio do estudo e cultivar a apreciação direta do amor na natureza, nos bebês e em outras formas que nos permitem ir além da natureza humana.  A aspiração, portanto, é a força, o impulso da alma que leva a vida ao desenvolvimento espiritual.  Adentrar este processo envolve ser honesto com nossas compreensões e ter coragem para encarar o medo da mudança.

Autodesenvolvimento e Auto Realização

O corpo vital (parte sutil de nosso ser, que é a fonte das emoções) está sempre buscando algo novo e a felicidade duradoura em coisas que não duram. Mesmo nos momentos felizes da vida, há o medo que acabe. 

Como superar o sofrimento? 
A vida é cheia de experiências que envolvem sofrimento: família, doenças, relações, expectativas frustradas. De uma forma ou de outras, sempre buscamos distrações, maneiras de evitar o tédio (que é uma forma de sofrimento), mesmo que isso signifique agarrar-se a situações ou pontos de vista conflituosos.

Conhecer as fontes do sofrimento e de felicidade é sabedoria. A prática de tradições milenares como a Kriya Yoga tem por objetivo mudar nossa perspectiva do “ego”  -  noção de “eu”, “meu” que governa meus desejos e necessidades, gostos e preferências e que está sempre identificado com seus altos e baixos, para a perspectiva da testemunha - o “Eu” interior que pode observar o que acontece quando a mente está calma e quieta.  
Por isso, desenvolver a calma é o primeiro passo num processo de autodesenvolvimento.

Há cinco manifestações principais do ego:

1.       Desejo: é a imaginação que algo (que não está presente) é necessário para que estejamos bem.  A aversão é a noção de “não gosto”. Gostar e não gostar é a maior das fontes de sofrimento. Quem deseja isso? Quem gosta / não gosta disso? Por meio desta reflexão podemos perceber as preferencias do ego.

Tudo é muito temporário. Qual a parte de mim que nunca muda? Este (a) sou Eu. Os desejos perdem a força com a luz da consciência. 
É interessante fazer uma lista dos seus maiores desejos e ver o que está guiando sua vida no momento.

2.       Raiva: emerge quando os desejos são frustrados (não realizados).

3.       Ganancia: querer mais para você do que para os outros.

4.       Orgulho: é uma opinião exagerada sobre si mesmo e impulso para a competição.

5.       Inveja e ciúmes: quando nos ressentimos pelo sucesso alheio, quando a felicidade dos outros é vista como um obstáculo ou nos gera amargura.

O principal processo que leva ao autodesenvolvimento e consequente auto realização (ao longo do tempo e das práticas) envolve cultivar a equanimidade:
  •          Quando vai bem, evitar a euforia.
  •          Quando vai mal, evitar a depressão.

Por que tudo vai passar.

Todas as experiências na vida servem para desenvolver equanimidade e amor, requisitos essenciais para a auto realização.

No próximo artigo vamos abordar dicas e práticas para desenvolver a equanimidade.

10 janeiro 2013

A GRANDE FALÁCIA DO COMPORTAMENTO AMBIENTAL ORGANIZACIONAL.

Um profundo desabafo, por Renato Manzano - http://www.facebook.com/renato.aa.manzano

Assino embaixo deste artigo do amigo e parceiro de trabalho:

"Fico perplexo quando vejo uma empresa aérea anunciar que recicla copinhos, uma mineradora dizer que planta milhares de árvores todo ano, um banco afirmar que faz relatório em papel parcialmente reciclado ou uma indústria química dizer que sensibiliza os empregados em sustentabilidade etc, e gastarem milhões de dólares em publicidade para, ao final, em tom emocional e demagógico, declarar que "é a empresa tal ajudando o planeta". São casos reais. Tenho vontade de vomitar! Se reduzissem efetivamente seus impactos na operação de modo dramático, o que custa alguns bilhões, teriam algum crédito. Vamos deixar o bom mocismo nojento de lado e vamos aos fatos: Muitos CEOs mentem, descaradamente. Alguns dos vídeos e documentos que vi nos últimos tempos não se sustentam por cinco minutos de apresentação de fatos e dados. As mais poluentes empresas do planeta não estão levando a sério a questão e limitam-se a maquiar números e fazer mudanças no limite do risco da pressão social, evitando-a - o que não é algo estrutural e suficiente. É menos de 5% do que precisaria ser feito. Mas isto é, por outro lado, o suficiente para sustentar a indústria da divulgação maciça do pseudo bom comportamento ambiental, no qual enriquecem, sobrevivem e se locupletam um número cada vez maior de nomes respeitáveis que pegaram uma carona na onda do "engana que eu te ajudo". Gente inteligente, capaz, que sabe no fundo da alma o que está fazendo e que parece ter desistido e aderido ao curto prazismo devastador em troca de dinheiro, contra o qual eu não tenho nenhum preconceito desde que seja ganho com honradez, competência e ética social. Como esses pastores picaretas das igrejas comerciais, ajudam a aplacar a angústia da patuléia, ganhando com isso bons (acho até que nem tanto), trocados. Nenhum deles gasta um pingo de saliva para tentar mudar a cabeça e o coração do gestor, do CEO e dos acionistas ( esse é o trabalho que EU faço) e se limitam a vender facilidades, divulgar e criar espaço para aquilo o que as empresas querem dizer, não se preocupando ou fazendo nenhum check sobre a veracidade das informações. Não educam os clientes. Alguns são mesmo tolos e acreditam no que estão fazendo, pressupondo que grandes marcas jamais dariam um furo desses. Huummm! Ambos, vendidos ou ingênuos bem intencionados, atrapalham uma barbaridade. Dou menos de uma década para terem seus nomes no lixo. A Rio+20 foi um grande exemplo de uma manipuladora vitrine para o gado bem intencionado. (O presidente de uma grande empresa de comunicação ligada ao evento confidenciou que uma fundação norte americana não conseguiu sequer zerar o footprint da sua participação, apesar de ter divulgado o contrário, e que um grande cliente "verde" no Brasil, reuniu às pressas projetos dos últimos vinte anos para maquiar um prospecto e um hotsite "para ter o que mostrar" etc) Fiasco. Falta de ética. Demagogia. Como os fiéis das igrejas, não posso criticar a fé, mas alertá-los de que talvez estejam sendo ludibriados, apesar de terem participado ardorosamente e com emoção dos cultos da conferência. 
Ocorre porém, que, ano após ano, desde a década de 1990, os maiores centros de climatologia do planeta, entre eles o Max Planck (Hamburgo), o Halley Centre (Reino Unido), o Lawence Livermore (Energy Departament CA, USA), Goddard Institute NY (NASA), Boulder - Colorado, Oregon University, NOAA (Princeton), além dos fundamentais estudos consolidados do IPCC (Prêmio Nobel), confirmam que o aquecimento global poderá se transformar no mais catastrófico evento jamais enfrentado pelo homem e todas as demais espécies. Em quarenta ou cinquenta anos poderemos elevar a temperatura do planeta em até 1oC, e se nada for feito, em até 4oC em 100 ou 200 anos - o que seria uma absoluta hecatombe climática planetária! A Terra é um biossistema extremamente delicado; para se ter uma idéia as eras glaciais naturais ocorreram com variações, para menos, de apenas 3oC a 6oC (a última foi há 20.000 anos atrás), alterando para sempre, a cada uma delas, a vida sobre o planeta. Hoje, produzimos as maiores médias de aquecimento planetário dos últimos 150 mil anos!, segundo o astrônomo Carl Sagan. As consequências do aquecimento global vão desde a extinção em massa de espécies, cataclismas levando à morte milhões de pessoas, doenças em massa em escala global, redução da produção de alimentos e guerras violentas e de largo alcance associadas ao domínio de recursos essenciais como água e terras agriculturáveis (fome, peste, guerra e morte lembram alguma coisa, não?). Em termos econômicos, como em todas as dimensões, creio que todos concordamos que o problema já começou há décadas e hoje sentimos seus efeitos como, p ex, o recrudescimento de grandes catástrofes climáticas. Apenas para citar um: o furacão Andrew causou perdas de mais de US$ 50 bilhões, em 1992, medido pelo mercado de seguros. Cerca de US$ 120 bilhões, em média, anualmente, são perdidos em catástrofes climáticas apenas nos EUA, consolidando dados de fontes diversas. Enfim, esse discurso polido das organizações não ajuda em nada, pelo contrário! A prova maior de que o tema não está na veia, no coração, é que durante a crise econômica as dotações para pesquisa e desenvolvimento ambiental caíram dramaticamente. Empresas concentraram o budget em atividades produtivas tradicionais - a maioria delas fortemente impactantes do meio ambiente. Nos próximos 20 anos não se recuperará o nível de investimento projetado antes da crise e grande parte dos recursos ajudará a financiar o aumento da produção e os mecanismos " necessários" para garantir o aumento do consumo 'per capita' em escala global. "Mas peraí, Manzano, disse-me um financista, o ano passado: "é uma questão de sobrevivência". Falta a ele e aos meus colegas desgarrados compreender que sobreviver está ligado à Vida e que a Vida não é um projeto mesquinho de curto prazo mas que envolve gerações; plantar para nossos filhos, netos, bisnetos... Como fazê-lo se a maioria dos CEOs ( reportagens de Exame, p ex, comprovam isso anualmente através das matérias sobre remuneração de altos execuivos), têm um projeto em comum: enriquecer rapidamente, em poucos anos, não importa como, esta é a verdade. Preciso citar exemplos reais? Assim vamos mal. Mas ainda não acordamos para o fato de que tomamos doses diárias de veneno. O planeta sobreviverá por bilhões de anos. Nós é que precisamos nos preocupar já, pois a sobrevivência da humanidade já está em situação de risco."