Recentemente falei neste blog sobre crise e entrega. Hj o tema volta, ainda mais forte, por meio deste texto de Sri Aurobindo, que recebi dos queridos colegas de Kriya Yoga aqui do Brasil. Achei profundo, de tirar o fôlego, especialmente diante da época insustentável e desafiadora que vivemos, onde sobra diagnóstico e falta plano de ação. Compartilho para que cada um possa sentir onde ele toca:
"A Hora De Deus
Existem momentos quando o Espírito se move entre os homens e a Respiração de Deus abrange todas as águas de nosso ser; existem outros onde Ele se retira e os homens são deixados a agir com a força ou a fraqueza de seu próprio egoísmo. O primeiro acontece em períodos que mesmo qualquer pequeno esforço produz grandes resultados e muda o destino; o segundo acontece e são espaços de tempo quando muito trabalho gera pequeno ou nenhum resultado. É verdade que o último sempre prepara o primeiro, que a pequena fumaça de sacrifícios sobe aos Céus pedindo a Deus sua generosidade.
Infeliz é o homem ou nação que quando os momentos divinos acontecem, se encontram dormindo ou despreparados para desfrutá-los, pois o pavio de sua lamparina não foi mantido aparado para dar boas vindas e os ouvidos ficaram selados ao chamado. Mas três vezes pior é para os fortes e prontos, que ainda assim, desperdiçam força e perdem o momento; para estes a perda é irreparável ou uma grande destruição.
Na Hora de Deus, purifique sua alma de toda falsidade e hipocrisia e da auto comiseração vaidosa e que você possa olhar diretamente dentro de seu espírito e ouvir aquilo que te chama. Toda a sua natureza insincera, outrora sua defesa contra o olho do Mestre e a luz do ideal, se tornou agora um buraco em sua armadura e atrai a pancada. Mesmo que tenha conseguido segurá-la neste momento, é pior para você, pois a pancada vem mais tarde e vai jogá-lo ao chão no meio de seu triunfo. Mas quando puro, jogue todo o medo para fora; pois a hora é sempre terrível, um incêndio, um tornado ou uma tempestade, uma prensa forte como uma pisada que vem da ira de Deus; mas aquele que consegue ficar em pé, na verdade de seu propósito é quem deve se destacar; mesmo que caia, ele se levantará novamente; mesmo que pareça que passe pelas asas do vento, ele irá retornar. Também não deixe que a prudência mundana fale muito de perto ao seu ouvido; pois esta é a hora do inesperado, do incalculável, do imensurável. Não meça o poder da Respiração por seus instrumentos minúsculos, mas confie e vá em frente.
Mas mantenha sua alma límpida, em todos os instantes, dos clamores do ego. Então um fogo marchará diante de ti à noite, deixe que a tempestade seja sua amiga e sua bandeira irá tremular nas maiores alturas da grandeza que deve ser conquistada."
Sri Aurobindo
(escreveu cerca de 1918)
Desenvolvimento humano, sustentabilidade, formação de novas lideranças, nova consciência e transformação global.
25 março 2009
06 março 2009
Dia Internacional de Qual Mulher?
Neste Dia 8 de março, achei oportuno fazer uma breve reflexão sobre o modelo de mulher que emerge neste início de século. Na verdade, este é um debate muito amplo para este espaço. E pertinente, dada a participação, cada vez maior, das mulheres no mercado de trabalho e as mudanças em curso em relação ao papel que ela desempenha no relacionamento afetivo, na família, na comunidade. Hoje, felizmente muitas mulheres estão questionando e até mesmo abandonando o rótulo de "Mulher Maravilha", de "mulher-Madona", aquela que tudo pode, que tudo manda...que trabalha 12 horas por dia - ou mais, que administra (a distância) a rotina (estressada) dos filhos, que cuida do marido (na verdade, se preocupa em cuidar, mas não tem tempo para isso, ou está sem tempo para ter um companheiro), que corre do supermercado ao shopping e enche a sua casa de comida industrializada, tudo muito prático, assim gera montanhas de lixo todos os dias. Vive ansiosa e preocupada com a estética. Usa cada minuto possível para correr para a academia, ou fica encanada por não cuidar do seu bem estar e ver sua forma física piorar a cada ano. Não vai a praia a meses, e não pisa na terra há anos! Tem mil coisas para cuidar, e nunca se lembra de lembrar de si mesma.
Que mulher é essa que criamos? No afã de ter igualdade com os homens, as mulheres acabaram assumindo um papel estressante, insustentável, que a afasta de sua verdadeira essência e que até mesmo afasta os próprios homens, pois os deixa acuados.
Ano passado, eu e minha irmã Juliana Raposo, que é uma jornalista muito talentosa, encerramos uma sociedade de sete anos num business de comunicação corporativa e cada uma foi em busca de um reequilíbrio na vida. Largamos mão do suposto glamour de ter a agenda cheia de eventos e de jantar coquetel quase que diariamente. Dos terninhos (muitos de polyester, urg!), dos saltinhos Chanell, da jornada de 12 horas diárias, dos grandes questionamentos internos. Fomos em busca de um novo modelo, que integrasse as diversas facetas de cada uma, reunindo de forma mais harmoniosa família, trabalho, amigos, romance, estudo, autoconhecimento, espiritualidade, contribuição para a sociedade. Pois não existe vida profissional, vida pessoal, vida familiar....existe VIDA!
Hoje trabalho para viver (e não o "vice-versa"), combino atividades que são prazerosas. É mágico poder curtir uma segunda-feira no escritório, sem aquela pressa de que chegue logo o final de semana. Juliana vive no sitio e está empreendendo um negócio de queijos de cabra, com criação e produção artesanal - são as Delicias do Bosque! Um sucesso. Ela vive feliz, sua pele nunca esteve tão bonita. Ela te olha nos olhos, te escuta, tem alegria de viver. Não somos mais aquele poço de estresse, ratinhas correndo atrás da cauda.
Muitas mulheres ainda perseguem o modelo de ser a executiva-mãe-toda-poderosa, e acabam gastando boa parte do supersalário em contas de psicanalistas e clínicas de estética. Nada contra os terapeutas, fiz muita terapia já (na época em que fui executiva!).
Não acredito em certo e errado, ou no modelo de vida ideal, mas estamos quase em 2010, e cinquenta anos após a "Revolução Feminista", já parece ser hora de a mulher se reconectar, ao menos um pouquinho, com a Mãe Natureza , e resgatar sua identidade verdadeiramente feminina, de companheira-colaboradora dos homens - e não sua competidora-destruidora. E usar a sua grande habilidade de administrar múltiplas questões simultaneamente e sua visão sistêmica em prol da construção de uma sociedade mais equilibrada, pois sustentabilidade é perenidade, e essa busca passa também pela relações, não basta colocar as embalagens na lixeira reciclável do apartamento.
Abaixo compartilho um artigo sobre esse tema, um lindo testemunho da jornalista Giuliana Capello, que também mostra, na prática, como é possível ser bem sucedida sem deixar de ser Mulher.
Por Giuliana Capello
"Mas você vai largar a carreira de jornalista para ser dona-de-casa no meio do mato?” Muitas amigas já me fizeram essa pergunta, indignadas com minha opção de viver numa ecovila e de não cultivar, digamos assim, muitas ambições profissionais (embora eu não esteja pensando em abandonar o jornalismo).
É inegável que as mudanças que tenho feito na minha vida, para ter um dia-a-dia mais coerente com meu discurso, levam-me a uma reflexão profunda sobre a ideia de feminismo, de ser mulher no século XXI, de ser ou não ser mãe, de ter um trabalho bem remunerado, de ser feminina sem ser vulgar, de ter voz entre os homens, e por aí vai. Até porque sei - e sinto - que estou na contramão da maioria e que meu caminho não é, nem de longe, sequer desejado por muitas mulheres.
Às vezes, fico pensando: será que estou cometendo alguma falta contra as mulheres que lutaram e ainda lutam por mais igualdade, respeito e espaço no mundo?!? Será que querer viver de um jeito mais simples, mais ligado à terra e aos amigos depõe contra a noção de libertação da mulher? Que mulher é essa que eu cultivo em mim que não acha demérito passar mais tempo no escritório montado em casa e cuidando de afazeres domésticos do que na empresa (e, por consequência, no trânsito, em restaurantes self-service e no shopping center comprando roupas para manter uma boa imagem entre os colegas)?
Vamos por partes. Não vou abandonar o trabalho remunerado. Apenas não é meu desejo passar os dias numa redação, sentada na frente do computador, sob o ar-condicionado e a tensão dos prazos curtíssimos. Tenho me esforçado para conseguir trabalhos que poderão ser levados para a ecovila - como este blog aqui, por exemplo, e as resenhas de livros que tenho feito para a seção Estante deste site. Ou seja, não estou abrindo mão da minha profissão; estou tão somente reestruturando o peso que esse aspecto tem e terá daqui para frente.
O trabalho fora de casa não precisa ser a razão de nossa existência. Isso não é libertação nem para mulheres nem para homens! Sinceramente, a mulher fez a revolução lá nos anos 60, quando queimou sutiãs, descobriu a pílula, usou roupas masculinas e saiu às ruas gritando “posso fazer tudo que um homem faz”. É claro que ainda existe discriminação de gênero no planeta. Mas sair de uma condição de subjugação para outra (a da dupla ou tripla jornada, a da ditadura da juventude ou da executiva estressada) não me parece ser exatamente um grande avanço.
Talvez as mulheres tenham radicalizado demais. Quiseram tanto ser igual aos homens que simplesmente execraram alguns saberes importantes pelo caminho. Cozinhar, bordar, cuidar dos filhos e do marido virou coisa de avó e de mulherzinha atrasada. Afinal, ter uma agenda cheia é que é sinônimo de mulher bem-sucedida. E olha que não vale aqui agenda cheia de compromissos ligados ao lar, hein! Nada de supermercado, padaria, sapateiro ou costureira. O negócio da mulher deste século é frequentar academia de ginástica e ter dinheiro para pagar pelos bisturis mágicos das clínicas de estética. Será?
Será mesmo que essa mulher foi libertada? Tenho minhas dúvidas. Penso que, passada a fase do feminismo original, está mais do que na hora de abrir uma temporada de balanço. Ser dona-de-casa não é palavrão nem castigo. Ainda mais se for algo voluntário. Tem muita mulher fazendo essa opção hoje em dia...
Lá na ecovila, acredito que isso poderá até ser um prazer. Acordar cedo, preparar o café da manhã, dividir as tarefas do dia com o companheiro (sim, os homens também mudaram muito!), encontrar outras mulheres da comunidade para fazer pão, costurar, pintar, plantar, dançar, praticar yoga, cuidar das crianças.
Confio muito na enorme capacidade que temos de aprender novas habilidades a cada dia e de sermos pessoas mais inteiras à medida que conseguimos dar vazão ao nosso lado criativo. Tenho fome de aprender coisas novas (que, na verdade, são bem antigas) e...inusitadas. Quer ver um exemplo? Minha avó está me ensinando a costurar. Quando eu era criança, a vó Sinhá dava aulas para um punhado de mulheres. E eu sempre achei o máximo essa história de pegar um pedaço de tecido e transformá-lo em roupa. Então, resolvi tentar (já falei sobre isso aqui no blog). E não é que estou conseguindo aprender?! Já fiz lençóis, uma cortina para banheiro, uma saia e uma blusa. Tenho certeza, esse saber terá um valor imenso quando eu estiver morando na ecovila.
Na mesma toada, tenho me dedicado a aprender a cozinhar mais e melhor. Já faço vários pratos vegetarianos e me viro bem. Mas com a horta e o pomar comunitários da ecovila, vou querer aprender a desidratar frutas, fazer doces, compotas, conservas etc.
Também ando estudando violão, por conta própria. Estudei piano dos seis aos quinze anos de idade, mas sempre soube que eu não conseguiria alegrar uma festa tocando Bach, Mozart ou Liszt. Então, seguindo a trilha do meu pai, que é músico, e do meu avô, que morreu como um excelente bandolinista, escolhi o instrumento de cordas como aliado para futuros encontros entre amigos.
Por último, ingressei num curso de formação em yoga. Já pratico há uns três ou quatro anos, mas sentia falta de aprofundar o conhecimento sobre essa filosofia milenar. Ainda não sei dizer se vou me tornar professora de yoga. Mas, ao menos, sei que poderei oferecer práticas diárias para a comunidade da ecovila.
Em resumo, meu caminho tem sido encontrar maneiras de me conhecer e me realizar mais plenamente. Não tenho receio de parecer antiquada ou mesmo maluca. Sei que estou tentando trilhar um caminho diferente, em que cada passo é dado lentamente, dia após dia. Mas sei também que poderei contar com meu companheiro e com minhas amigas da ecovila. Posso não ser fã ardorosa de uma vassoura, mas se ela for o passaporte para um cotidiano mais pacífico e cheio de sentido, sei que posso encará-la sem problemas...
Fonte: http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/blog/gaiatos/index.shtml
Que mulher é essa que criamos? No afã de ter igualdade com os homens, as mulheres acabaram assumindo um papel estressante, insustentável, que a afasta de sua verdadeira essência e que até mesmo afasta os próprios homens, pois os deixa acuados.
Ano passado, eu e minha irmã Juliana Raposo, que é uma jornalista muito talentosa, encerramos uma sociedade de sete anos num business de comunicação corporativa e cada uma foi em busca de um reequilíbrio na vida. Largamos mão do suposto glamour de ter a agenda cheia de eventos e de jantar coquetel quase que diariamente. Dos terninhos (muitos de polyester, urg!), dos saltinhos Chanell, da jornada de 12 horas diárias, dos grandes questionamentos internos. Fomos em busca de um novo modelo, que integrasse as diversas facetas de cada uma, reunindo de forma mais harmoniosa família, trabalho, amigos, romance, estudo, autoconhecimento, espiritualidade, contribuição para a sociedade. Pois não existe vida profissional, vida pessoal, vida familiar....existe VIDA!
Hoje trabalho para viver (e não o "vice-versa"), combino atividades que são prazerosas. É mágico poder curtir uma segunda-feira no escritório, sem aquela pressa de que chegue logo o final de semana. Juliana vive no sitio e está empreendendo um negócio de queijos de cabra, com criação e produção artesanal - são as Delicias do Bosque! Um sucesso. Ela vive feliz, sua pele nunca esteve tão bonita. Ela te olha nos olhos, te escuta, tem alegria de viver. Não somos mais aquele poço de estresse, ratinhas correndo atrás da cauda.
Muitas mulheres ainda perseguem o modelo de ser a executiva-mãe-toda-poderosa, e acabam gastando boa parte do supersalário em contas de psicanalistas e clínicas de estética. Nada contra os terapeutas, fiz muita terapia já (na época em que fui executiva!).
Não acredito em certo e errado, ou no modelo de vida ideal, mas estamos quase em 2010, e cinquenta anos após a "Revolução Feminista", já parece ser hora de a mulher se reconectar, ao menos um pouquinho, com a Mãe Natureza , e resgatar sua identidade verdadeiramente feminina, de companheira-colaboradora dos homens - e não sua competidora-destruidora. E usar a sua grande habilidade de administrar múltiplas questões simultaneamente e sua visão sistêmica em prol da construção de uma sociedade mais equilibrada, pois sustentabilidade é perenidade, e essa busca passa também pela relações, não basta colocar as embalagens na lixeira reciclável do apartamento.
Abaixo compartilho um artigo sobre esse tema, um lindo testemunho da jornalista Giuliana Capello, que também mostra, na prática, como é possível ser bem sucedida sem deixar de ser Mulher.
Por Giuliana Capello
"Mas você vai largar a carreira de jornalista para ser dona-de-casa no meio do mato?” Muitas amigas já me fizeram essa pergunta, indignadas com minha opção de viver numa ecovila e de não cultivar, digamos assim, muitas ambições profissionais (embora eu não esteja pensando em abandonar o jornalismo).
É inegável que as mudanças que tenho feito na minha vida, para ter um dia-a-dia mais coerente com meu discurso, levam-me a uma reflexão profunda sobre a ideia de feminismo, de ser mulher no século XXI, de ser ou não ser mãe, de ter um trabalho bem remunerado, de ser feminina sem ser vulgar, de ter voz entre os homens, e por aí vai. Até porque sei - e sinto - que estou na contramão da maioria e que meu caminho não é, nem de longe, sequer desejado por muitas mulheres.
Às vezes, fico pensando: será que estou cometendo alguma falta contra as mulheres que lutaram e ainda lutam por mais igualdade, respeito e espaço no mundo?!? Será que querer viver de um jeito mais simples, mais ligado à terra e aos amigos depõe contra a noção de libertação da mulher? Que mulher é essa que eu cultivo em mim que não acha demérito passar mais tempo no escritório montado em casa e cuidando de afazeres domésticos do que na empresa (e, por consequência, no trânsito, em restaurantes self-service e no shopping center comprando roupas para manter uma boa imagem entre os colegas)?
Vamos por partes. Não vou abandonar o trabalho remunerado. Apenas não é meu desejo passar os dias numa redação, sentada na frente do computador, sob o ar-condicionado e a tensão dos prazos curtíssimos. Tenho me esforçado para conseguir trabalhos que poderão ser levados para a ecovila - como este blog aqui, por exemplo, e as resenhas de livros que tenho feito para a seção Estante deste site. Ou seja, não estou abrindo mão da minha profissão; estou tão somente reestruturando o peso que esse aspecto tem e terá daqui para frente.
O trabalho fora de casa não precisa ser a razão de nossa existência. Isso não é libertação nem para mulheres nem para homens! Sinceramente, a mulher fez a revolução lá nos anos 60, quando queimou sutiãs, descobriu a pílula, usou roupas masculinas e saiu às ruas gritando “posso fazer tudo que um homem faz”. É claro que ainda existe discriminação de gênero no planeta. Mas sair de uma condição de subjugação para outra (a da dupla ou tripla jornada, a da ditadura da juventude ou da executiva estressada) não me parece ser exatamente um grande avanço.
Talvez as mulheres tenham radicalizado demais. Quiseram tanto ser igual aos homens que simplesmente execraram alguns saberes importantes pelo caminho. Cozinhar, bordar, cuidar dos filhos e do marido virou coisa de avó e de mulherzinha atrasada. Afinal, ter uma agenda cheia é que é sinônimo de mulher bem-sucedida. E olha que não vale aqui agenda cheia de compromissos ligados ao lar, hein! Nada de supermercado, padaria, sapateiro ou costureira. O negócio da mulher deste século é frequentar academia de ginástica e ter dinheiro para pagar pelos bisturis mágicos das clínicas de estética. Será?
Será mesmo que essa mulher foi libertada? Tenho minhas dúvidas. Penso que, passada a fase do feminismo original, está mais do que na hora de abrir uma temporada de balanço. Ser dona-de-casa não é palavrão nem castigo. Ainda mais se for algo voluntário. Tem muita mulher fazendo essa opção hoje em dia...
Lá na ecovila, acredito que isso poderá até ser um prazer. Acordar cedo, preparar o café da manhã, dividir as tarefas do dia com o companheiro (sim, os homens também mudaram muito!), encontrar outras mulheres da comunidade para fazer pão, costurar, pintar, plantar, dançar, praticar yoga, cuidar das crianças.
Confio muito na enorme capacidade que temos de aprender novas habilidades a cada dia e de sermos pessoas mais inteiras à medida que conseguimos dar vazão ao nosso lado criativo. Tenho fome de aprender coisas novas (que, na verdade, são bem antigas) e...inusitadas. Quer ver um exemplo? Minha avó está me ensinando a costurar. Quando eu era criança, a vó Sinhá dava aulas para um punhado de mulheres. E eu sempre achei o máximo essa história de pegar um pedaço de tecido e transformá-lo em roupa. Então, resolvi tentar (já falei sobre isso aqui no blog). E não é que estou conseguindo aprender?! Já fiz lençóis, uma cortina para banheiro, uma saia e uma blusa. Tenho certeza, esse saber terá um valor imenso quando eu estiver morando na ecovila.
Na mesma toada, tenho me dedicado a aprender a cozinhar mais e melhor. Já faço vários pratos vegetarianos e me viro bem. Mas com a horta e o pomar comunitários da ecovila, vou querer aprender a desidratar frutas, fazer doces, compotas, conservas etc.
Também ando estudando violão, por conta própria. Estudei piano dos seis aos quinze anos de idade, mas sempre soube que eu não conseguiria alegrar uma festa tocando Bach, Mozart ou Liszt. Então, seguindo a trilha do meu pai, que é músico, e do meu avô, que morreu como um excelente bandolinista, escolhi o instrumento de cordas como aliado para futuros encontros entre amigos.
Por último, ingressei num curso de formação em yoga. Já pratico há uns três ou quatro anos, mas sentia falta de aprofundar o conhecimento sobre essa filosofia milenar. Ainda não sei dizer se vou me tornar professora de yoga. Mas, ao menos, sei que poderei oferecer práticas diárias para a comunidade da ecovila.
Em resumo, meu caminho tem sido encontrar maneiras de me conhecer e me realizar mais plenamente. Não tenho receio de parecer antiquada ou mesmo maluca. Sei que estou tentando trilhar um caminho diferente, em que cada passo é dado lentamente, dia após dia. Mas sei também que poderei contar com meu companheiro e com minhas amigas da ecovila. Posso não ser fã ardorosa de uma vassoura, mas se ela for o passaporte para um cotidiano mais pacífico e cheio de sentido, sei que posso encará-la sem problemas...
Fonte: http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/blog/gaiatos/index.shtml
27 fevereiro 2009
Retenção e Entrega Total, num mundo sem dinheiro
Esta semana recebi um mail que bateu fundo (reproduzo abaixo na integra).
Relatado pelo PHD e especialista em Kabbalah, Mr. Rav Michael Laitman, em resposta a um aluno, ele nos mostra como o dinheiro do mundo está virando pó, e como as pessoas em todo o globo estão sofrendo e lidando com o desabar de suas tradicionais convicções. E a crise de valores que está no bastidor de tudo isso.
Refleti sobre o processo de "entrega total" - complete surender - quando ocorre uma verdadeira entrega, um apelo, uma transferência da responsabilidade a "algo maior" no momento da crise máxima, no limiar do pânico, quando nos damos conta de que ainda não há resposta plausível para o problema, que ainda não há luz no fim do túnel, e que não estamos aptos a resolver sozinhos. É nesse estado de total extremo, no over limit, que a carne se amacia, e então o ego duro pode aceitar que não sabe tudo, que não pode tudo; e então uma magia começa a acontecer!
O guerreiro olha a sua volta em busca de apoio, e constata que não está só. Com o ego trucidado, ele é então capaz de aceitar que há algo além da matéria e ao redor de tudo e todos, uma Lei que opera os sistemas a despeito das intervenções humanas, algo mais inteligente, uma sabedoria superior, que há de ser capaz de dar um jeito e aplainar o pranto.
Estamos vivendo uma época sem precedentes, pois tudo entrou em crise. Praticamente todas as instituições estão em cheque. Vivemos uma ampla crise dos sistemas estruturantes de nossa sociedade. Uma vez já deflagrada, estamos sujeitos a eterna lei da ação e reação, da causa e efeito. Bancarrota do sistema financeiro global, disparada da pobreza e da fome, guerras intermináveis, terrorismo, mudanças climáticas....a lista é grande e vai longe. Para corrigir teremos que reformar ou recriar os sistemas, e restaurar o pilar perdido - a confiança. Confiar em si mesmo, nos outros, e naquilo que está ao redor (ou acima) de tudo, governando o todo. Humildade. Não somos o Ser superior. Nem individuais. Precisamos (re)conhecer a nossa essência.
Ao mesmo tempo, a consciência mundial está se ampliando numa velocidade e escala nunca vista. Cada vez mais as pessoas aceitam que a vida não é só feita de matéria, que o Homem não está no comando, que somos seres integrais - corpo, mente, espírito - vivendo numa sociedade complexa, formada por partes interdependentes, interconectadas. E estão se mobilizando para fazer diferente, e para contaminar positivamente outros corações e mentes.
A ganancia de uns hoje é sentida na mesma moeda por muitos, quase que imediatamente. Então vem muita gente fazer a apologia da ética!! Vem aquela "verborragia" corporativa. Não seria óbvio fazer "as coisas certas do jeito certo"? Fazer com o olhar além do benefício próprio, zelando pelas consequências de nossos atos sob os demais? Fazendo de uma forma que possa ser duradoura e benéfica ao longo do tempo, indefinidamente? Isso é sustentabilidade, palavrinha mais usada para marketing verde do que para a noção de perenidade.
Nada é tão óbvio, e as crises estão aí para lembrar ao Homem ignorante que ele não está aqui só em defesa de seus interesses, e que os nossos problemas, que transcendem questões materiais, não serão solucionados com receitas exclusivamente materiais. Se fosse este o caso, os pacotes do Congresso Americano já teriam fechado a questão, ou algum cientista já teria aplacado o aquecimento global por meio de certa engenhoca, etc.
Historicamente, ao menos na contemporaneidade, prevaleceu a lei do "salve-se quem puder".
Mas a Crise atual nos oferece a oportunidade de realizarmos uma nova forma de Ser, de Ter, de Fazer, muito além de interesses egoístas. É hora de olhar para o todo. Passado, presente e futuro. E muito além da razão. Quem ainda não se deu a chance de se questionar e de ampliar a visão, vai, mais cedo ou mais tarde, se deparar com o momento da entrega total.
Abaixo a mensagem original:
"Pergunta: Você realmente acredita num mundo sem dinheiro? Resposta do Rav Michael Laitman, postando uma carta de um estudante Americano seu de longa data, Tasha:
Eu trabalho numa companhia financeira que até recentemente era um dos pilares do mundo financeiro, mas que agora está se agarrando com força à cada dólar, tentando sobreviver. Há um ano, não havia uma única vaga na empresa, mas agora, um ano mais tarde, menos de um terço dos postos de trabalho estão ocupados. Demissões estão ocorrendo mensalmente e todos estão aguardando a sua vez, esperando adiar o que é inevitável e tentando resolver o problema de como alimentar os seus familiares.O que aconteceu? Por que tudo desabou? Nos foi ensinado que vivemos e trabalhamos para o dinheiro “virtual”. Mas continuamos trabalhando, e damos às pessoas a oportunidade de trabalhar e alimentar suas famílias. Então, o que mudou?O mundo material não mudou, mas os escritórios estão vazios, os vôos cancelados, e ninguém está tirando férias em resorts. Em vez disso, as pessoas estão aumentando as filas por seguro desemprego. Por que repentinamente todos estão vendo um mundo surreal? Por que o sistema “estabelecido”, onde todos recebem uns dos outros, já não funciona? O sistema econômico universal se rompeu.Mesmo que o dinheiro flua para dentro do sistema, este não funcionará corretamente, visto que os bancos e as empresas não confiam uns nos outros. As empresas não recebem o crédito dos bancos, e portanto não depositam seu dinheiro neles. Como resultado, tudo fecha. Em outras palavras, o sistema foi baseado, desde o início, na confiança (sobre a perspectiva de uma margem de lucro), e não no dinheiro.Mas se não há dinheiro, então por quê eu tenho de trabalhar “por caridade” (sem receber dinheiro), receber aquilo que eu preciso do armazém (sem dar dinheiro algum), e o armazém receber mercadorias de um fornecedor (sem dar dinheiro algum), para o qual eu produzi (dos quais não obtive dinheiro algum)? Será que tal sistema funcionará, onde todos trabalham por caridade e recebem aquilo que é necessário? Seria o paraíso na terra.Mas, como poderemos tentar trabalhar “por caridade”, se todos a nossa volta começarão a nos usar, e não há nenhuma garantia que receberemos de volta ao menos um pouco daquilo que precisamos? Em outras palavras, esse sistema só funcionará normalmente sob a condição de que todos os participantes aceitem trabalhar gratuitamente, esforçando-se ao máximo pela sobrevivência da sociedade e recebendo as necessidades básicas. É assim que funciona a natureza, onde as partes do todo vivem em prol da existência de todo o organismo. E se a crise continuar a se desenvolver, essa será a única solução possível.Assim, o verdadeiro problema é: como poderemos frear o nosso egoísmo e começarmos a viver ajudando e cuidando uns dos outros, em vez de nos explorarmos uns aos outros? Por que razão as pessoas estão dispostas a pisar umas nas outras a fim de conseguir mais dinheiro? Qual a importância de quantos zeros temos nas nossas contas bancárias? Qual é a diferença entre uma quantia infinitamente grande e uma ausência total de dinheiro?Uma grande soma de dinheiro dá à pessoa uma coisa: confiança de que ela e sua família terão sempre o que é necessário, que os seus filhos receberão uma educação, e ela será sustentada na terceira idade, recebendo a melhor assistência médica sempre que precisar. Assim, se houvesse uma forma de dar às pessoas a confiança de que a sociedade as sustentará com todos os princípios básicos, quanto dinheiro cada um de nós precisaria? Não precisaríamos de dinheiro algum, pois, como tem ficado claro atualmente, tudo o que excede as necessidades é apenas para o nosso prejuízo.O montante necessário é, naturalmente, subjetivo. Para uma pessoa, é um segundo par de meias, e para outra, é um terceiro Mercedes Benz. No entanto, se a humanidade chegar ao ponto onde a única maneira de sobreviver for através do consumo mínimo, então todos acabarão percebendo aquilo que é necessário para elas apenas como uma oportunidade de proporcionar o maior benefício para a sociedade. Então, onde está aquela força mágica que pode mudar a nossa essência, de consumo para doação, onde todos se preocupam com todos?Ela não existe em nosso interior. Só podemos depositar nossas esperanças na força que nos criou, criou todo esse mundo, e toda a criatura viva, com essa imensa sabedoria. É a força que está empurrando a humanidade a se desenvolver para um novo nível qualitativo, ainda despercebido por nós. Precisamos da Luz em nossa escuridão. É a Luz que nos corrigirá e nos levará a um novo mundo, com novos relacionamentos."
Fonte da mensagem: Magma
Relatado pelo PHD e especialista em Kabbalah, Mr. Rav Michael Laitman, em resposta a um aluno, ele nos mostra como o dinheiro do mundo está virando pó, e como as pessoas em todo o globo estão sofrendo e lidando com o desabar de suas tradicionais convicções. E a crise de valores que está no bastidor de tudo isso.
Refleti sobre o processo de "entrega total" - complete surender - quando ocorre uma verdadeira entrega, um apelo, uma transferência da responsabilidade a "algo maior" no momento da crise máxima, no limiar do pânico, quando nos damos conta de que ainda não há resposta plausível para o problema, que ainda não há luz no fim do túnel, e que não estamos aptos a resolver sozinhos. É nesse estado de total extremo, no over limit, que a carne se amacia, e então o ego duro pode aceitar que não sabe tudo, que não pode tudo; e então uma magia começa a acontecer!
O guerreiro olha a sua volta em busca de apoio, e constata que não está só. Com o ego trucidado, ele é então capaz de aceitar que há algo além da matéria e ao redor de tudo e todos, uma Lei que opera os sistemas a despeito das intervenções humanas, algo mais inteligente, uma sabedoria superior, que há de ser capaz de dar um jeito e aplainar o pranto.
Estamos vivendo uma época sem precedentes, pois tudo entrou em crise. Praticamente todas as instituições estão em cheque. Vivemos uma ampla crise dos sistemas estruturantes de nossa sociedade. Uma vez já deflagrada, estamos sujeitos a eterna lei da ação e reação, da causa e efeito. Bancarrota do sistema financeiro global, disparada da pobreza e da fome, guerras intermináveis, terrorismo, mudanças climáticas....a lista é grande e vai longe. Para corrigir teremos que reformar ou recriar os sistemas, e restaurar o pilar perdido - a confiança. Confiar em si mesmo, nos outros, e naquilo que está ao redor (ou acima) de tudo, governando o todo. Humildade. Não somos o Ser superior. Nem individuais. Precisamos (re)conhecer a nossa essência.
Ao mesmo tempo, a consciência mundial está se ampliando numa velocidade e escala nunca vista. Cada vez mais as pessoas aceitam que a vida não é só feita de matéria, que o Homem não está no comando, que somos seres integrais - corpo, mente, espírito - vivendo numa sociedade complexa, formada por partes interdependentes, interconectadas. E estão se mobilizando para fazer diferente, e para contaminar positivamente outros corações e mentes.
A ganancia de uns hoje é sentida na mesma moeda por muitos, quase que imediatamente. Então vem muita gente fazer a apologia da ética!! Vem aquela "verborragia" corporativa. Não seria óbvio fazer "as coisas certas do jeito certo"? Fazer com o olhar além do benefício próprio, zelando pelas consequências de nossos atos sob os demais? Fazendo de uma forma que possa ser duradoura e benéfica ao longo do tempo, indefinidamente? Isso é sustentabilidade, palavrinha mais usada para marketing verde do que para a noção de perenidade.
Nada é tão óbvio, e as crises estão aí para lembrar ao Homem ignorante que ele não está aqui só em defesa de seus interesses, e que os nossos problemas, que transcendem questões materiais, não serão solucionados com receitas exclusivamente materiais. Se fosse este o caso, os pacotes do Congresso Americano já teriam fechado a questão, ou algum cientista já teria aplacado o aquecimento global por meio de certa engenhoca, etc.
Historicamente, ao menos na contemporaneidade, prevaleceu a lei do "salve-se quem puder".
Mas a Crise atual nos oferece a oportunidade de realizarmos uma nova forma de Ser, de Ter, de Fazer, muito além de interesses egoístas. É hora de olhar para o todo. Passado, presente e futuro. E muito além da razão. Quem ainda não se deu a chance de se questionar e de ampliar a visão, vai, mais cedo ou mais tarde, se deparar com o momento da entrega total.
Abaixo a mensagem original:
"Pergunta: Você realmente acredita num mundo sem dinheiro? Resposta do Rav Michael Laitman, postando uma carta de um estudante Americano seu de longa data, Tasha:
Eu trabalho numa companhia financeira que até recentemente era um dos pilares do mundo financeiro, mas que agora está se agarrando com força à cada dólar, tentando sobreviver. Há um ano, não havia uma única vaga na empresa, mas agora, um ano mais tarde, menos de um terço dos postos de trabalho estão ocupados. Demissões estão ocorrendo mensalmente e todos estão aguardando a sua vez, esperando adiar o que é inevitável e tentando resolver o problema de como alimentar os seus familiares.O que aconteceu? Por que tudo desabou? Nos foi ensinado que vivemos e trabalhamos para o dinheiro “virtual”. Mas continuamos trabalhando, e damos às pessoas a oportunidade de trabalhar e alimentar suas famílias. Então, o que mudou?O mundo material não mudou, mas os escritórios estão vazios, os vôos cancelados, e ninguém está tirando férias em resorts. Em vez disso, as pessoas estão aumentando as filas por seguro desemprego. Por que repentinamente todos estão vendo um mundo surreal? Por que o sistema “estabelecido”, onde todos recebem uns dos outros, já não funciona? O sistema econômico universal se rompeu.Mesmo que o dinheiro flua para dentro do sistema, este não funcionará corretamente, visto que os bancos e as empresas não confiam uns nos outros. As empresas não recebem o crédito dos bancos, e portanto não depositam seu dinheiro neles. Como resultado, tudo fecha. Em outras palavras, o sistema foi baseado, desde o início, na confiança (sobre a perspectiva de uma margem de lucro), e não no dinheiro.Mas se não há dinheiro, então por quê eu tenho de trabalhar “por caridade” (sem receber dinheiro), receber aquilo que eu preciso do armazém (sem dar dinheiro algum), e o armazém receber mercadorias de um fornecedor (sem dar dinheiro algum), para o qual eu produzi (dos quais não obtive dinheiro algum)? Será que tal sistema funcionará, onde todos trabalham por caridade e recebem aquilo que é necessário? Seria o paraíso na terra.Mas, como poderemos tentar trabalhar “por caridade”, se todos a nossa volta começarão a nos usar, e não há nenhuma garantia que receberemos de volta ao menos um pouco daquilo que precisamos? Em outras palavras, esse sistema só funcionará normalmente sob a condição de que todos os participantes aceitem trabalhar gratuitamente, esforçando-se ao máximo pela sobrevivência da sociedade e recebendo as necessidades básicas. É assim que funciona a natureza, onde as partes do todo vivem em prol da existência de todo o organismo. E se a crise continuar a se desenvolver, essa será a única solução possível.Assim, o verdadeiro problema é: como poderemos frear o nosso egoísmo e começarmos a viver ajudando e cuidando uns dos outros, em vez de nos explorarmos uns aos outros? Por que razão as pessoas estão dispostas a pisar umas nas outras a fim de conseguir mais dinheiro? Qual a importância de quantos zeros temos nas nossas contas bancárias? Qual é a diferença entre uma quantia infinitamente grande e uma ausência total de dinheiro?Uma grande soma de dinheiro dá à pessoa uma coisa: confiança de que ela e sua família terão sempre o que é necessário, que os seus filhos receberão uma educação, e ela será sustentada na terceira idade, recebendo a melhor assistência médica sempre que precisar. Assim, se houvesse uma forma de dar às pessoas a confiança de que a sociedade as sustentará com todos os princípios básicos, quanto dinheiro cada um de nós precisaria? Não precisaríamos de dinheiro algum, pois, como tem ficado claro atualmente, tudo o que excede as necessidades é apenas para o nosso prejuízo.O montante necessário é, naturalmente, subjetivo. Para uma pessoa, é um segundo par de meias, e para outra, é um terceiro Mercedes Benz. No entanto, se a humanidade chegar ao ponto onde a única maneira de sobreviver for através do consumo mínimo, então todos acabarão percebendo aquilo que é necessário para elas apenas como uma oportunidade de proporcionar o maior benefício para a sociedade. Então, onde está aquela força mágica que pode mudar a nossa essência, de consumo para doação, onde todos se preocupam com todos?Ela não existe em nosso interior. Só podemos depositar nossas esperanças na força que nos criou, criou todo esse mundo, e toda a criatura viva, com essa imensa sabedoria. É a força que está empurrando a humanidade a se desenvolver para um novo nível qualitativo, ainda despercebido por nós. Precisamos da Luz em nossa escuridão. É a Luz que nos corrigirá e nos levará a um novo mundo, com novos relacionamentos."
Fonte da mensagem: Magma
12 fevereiro 2009
Entrada na Era de Aquario (Age of Aquarius)
Alinhamento Aquariano de 14/fev/2009 por Jude Currivan PhD
"No alvorecer do dia 14/fevereiro, dia dedicado à São Valentim nos Estados Unidos e Europa (Valentine´s Day, o patrono e Santo do Amor) a lua em Libra entra na sétima casa dos relacionamentos; Jupiter e Marte estarão alinhados no signo de Aquarius na décima segunda casa da transformação espiritual. Quarenta anos atrás, as palavras intuitivas de uma canção chamada Aquarius, trouxe o alvorecer da Nova Era ao Consciente Coletivo : "When the Moon is in the seventh house and Jupiter aligns with Mars.Then peace will guide the planets and love will steer the stars "
" Quando a Lua estiver na sétima casa e Jupiter se alinhar com Marte,Então a PAZ guiará os planetas e o Amor varrerá as estrelas "
No alvorecer do dia 14/fevereiro, o Cosmos realmente vai personificar este perfeito alinhamento que irá apoiar nossa manifestação coletiva de Amor e PAZ, no alvorecer da Era de Aquarius. O mapa astral do dia 14/fev que revela uma incrível concentração de influências cósmicas combinadas com as energias de Aquarius na décima segunda casa. Júpiter, o planeta da expansão, e Marte, o planeta da energia estarão alinhados com o objetivo mais elevado. A presença de Quíron, o curador ferido, nos oferece a oportunidade de curar os fatos que nos separaram durante tanto tempo de nós mesmos e do todo. Netuno enfatiza os movimentos humanitários coletivos e a co-criação da justiça social. A presença do SOL ilumina todo este alinhamento especial. Mercúrio, também na décima segunda casa, porém em Capricórnio, se alinha com Plutão que significa Transformação para se comunicar e ancorar a MUDANÇA através de nossas estruturas globais e instituições. A Lua em Libra na sétima casa enfatiza o início de relacionamentos harmoniosos. Venus em Áries na primeira casa energiza e dá Poder à co-criatividade e ao dinamismo. Saturno, o grande mestre do trabalho em oposição à Urano, o desperto inesperado, sugere uma série de confrontações dos velhos paradigmas que não são mais sustentados, entregando-se ao novo paradigma com novas esperanças. Sua colocação entre Virgem e Peixes traz altruísmo prático e inspiração visionária nesta transição. Durante os 18 minutos do alinhamento, eu convido você, em seu coração universal, para colocar sua intenção de AMOR e PAZ e juntos CO-CRIARMOS O ALVORECER DA ERA DE AQUARIUS no Cosmos. Na forma que mais for apropriada para você, energize este momento com suas INTENÇÕES E ORAÇÕES e juntos criaremos uma onda de energia que abraçará a Mãe Terra. Sinta-se à vontade para circular esta informação e nosso convite para este incrível evento Cósmico: O ALVORECER DA ERA DE AQUARIUS, conforme cantado há 40 anos na música AQUARIUS...
Participe deste grande MOMENTUM e CO-CRIE SUA NOVA REALIDADE E SUA NOVA VIDA NA MÃE TERRA."
Lembram da musica "Age of Aquarius", do filme Hair?
Olhe só: http://www.youtube.com/watch?v=EhbxI5eVnM4
"No alvorecer do dia 14/fevereiro, dia dedicado à São Valentim nos Estados Unidos e Europa (Valentine´s Day, o patrono e Santo do Amor) a lua em Libra entra na sétima casa dos relacionamentos; Jupiter e Marte estarão alinhados no signo de Aquarius na décima segunda casa da transformação espiritual. Quarenta anos atrás, as palavras intuitivas de uma canção chamada Aquarius, trouxe o alvorecer da Nova Era ao Consciente Coletivo : "When the Moon is in the seventh house and Jupiter aligns with Mars.Then peace will guide the planets and love will steer the stars "
" Quando a Lua estiver na sétima casa e Jupiter se alinhar com Marte,Então a PAZ guiará os planetas e o Amor varrerá as estrelas "
No alvorecer do dia 14/fevereiro, o Cosmos realmente vai personificar este perfeito alinhamento que irá apoiar nossa manifestação coletiva de Amor e PAZ, no alvorecer da Era de Aquarius. O mapa astral do dia 14/fev que revela uma incrível concentração de influências cósmicas combinadas com as energias de Aquarius na décima segunda casa. Júpiter, o planeta da expansão, e Marte, o planeta da energia estarão alinhados com o objetivo mais elevado. A presença de Quíron, o curador ferido, nos oferece a oportunidade de curar os fatos que nos separaram durante tanto tempo de nós mesmos e do todo. Netuno enfatiza os movimentos humanitários coletivos e a co-criação da justiça social. A presença do SOL ilumina todo este alinhamento especial. Mercúrio, também na décima segunda casa, porém em Capricórnio, se alinha com Plutão que significa Transformação para se comunicar e ancorar a MUDANÇA através de nossas estruturas globais e instituições. A Lua em Libra na sétima casa enfatiza o início de relacionamentos harmoniosos. Venus em Áries na primeira casa energiza e dá Poder à co-criatividade e ao dinamismo. Saturno, o grande mestre do trabalho em oposição à Urano, o desperto inesperado, sugere uma série de confrontações dos velhos paradigmas que não são mais sustentados, entregando-se ao novo paradigma com novas esperanças. Sua colocação entre Virgem e Peixes traz altruísmo prático e inspiração visionária nesta transição. Durante os 18 minutos do alinhamento, eu convido você, em seu coração universal, para colocar sua intenção de AMOR e PAZ e juntos CO-CRIARMOS O ALVORECER DA ERA DE AQUARIUS no Cosmos. Na forma que mais for apropriada para você, energize este momento com suas INTENÇÕES E ORAÇÕES e juntos criaremos uma onda de energia que abraçará a Mãe Terra. Sinta-se à vontade para circular esta informação e nosso convite para este incrível evento Cósmico: O ALVORECER DA ERA DE AQUARIUS, conforme cantado há 40 anos na música AQUARIUS...
Participe deste grande MOMENTUM e CO-CRIE SUA NOVA REALIDADE E SUA NOVA VIDA NA MÃE TERRA."
Lembram da musica "Age of Aquarius", do filme Hair?
Olhe só: http://www.youtube.com/watch?v=EhbxI5eVnM4
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