Quanto mais leio sobre sustentabilidade corporativa, desafios ao desenvolvimento sustentável, crise do sistema financeiro e questões socioambientais relevantes (ufa....aja paciência), como o aquecimento global e as (não-)medidas que (não)estão sendo tomadas para tentar mitigar as mudanças climáticas, mais me deparo com a mesma questão central: a noção de interdependência e interconectividade, que mais cedo ou mais tarde "amarra" todas as discussões. Muita verborragia se usa para explicar coisas tão simples, e no final se chega as mesmas conclusões tão singelas de sempre - todos querem, no fundo e por diversos meios, ser felizes, ter uma boa saúde, garantir o futuro dos filhos (alem do seu próprio), se sentir bem. Como ter o simples, hoje, é cada vez mais complexo, fica evidente que para garantir o básico - estar bem neste mundo -, não podemos destruir a nossa Casa, e que tudo depende das pessoas. E que o mundo está como está por que as pessoas pensam que vão suprir seus ideais de felicidade e bem-estar consumindo, consumindo.... It's all about people. E tudo depende da tal "conscientização". Palavrinha comum hoje em dia, embora ainda não assimilada ou compreendida na sua essência. Para começarmos a entender o que é consciência, é preciso olhar para dentro de si. Aprender a ficar em silêncio, meditar. Sem ler, sem falar, apenas se auto-observar, e então acessar um campo infinito de possibilidades, de criatividade, de paz de espírito (sim, para quem acompanha, sou mega entusiasta do autor Deepack Chopra, pois nele vejo a filosofia das vivências que tenho passado). Mas isso pouca gente quer enfrentar. Não é mais gostoso sentar no sofá, pegar o controle remoto...pedir um junk pelo tel.? Depois, o resto se joga no lixo (vejam Ilha das Flores, de Jorge Furtado, link neste blog, para entender o que é lixo).
No afã de encontrar a saída para este pesadelo mundial que nos metemos, tem um movimento muito grande acontecendo, de gente que enxerga no momento atual da Humanidade o limiar de uma crise sistêmica, que observada sob uma perspectiva histórica, se trata da crise de uma civilização que potencialmente levará a nossa ao fim, como muitos outros grandes impérios já se foram - egípcios, persas, mouros, romanos....a única forma de evitar que a nossa sociedade acabe (pq o planeta não vai acabar, quem está correndo risco aqui é a nossa espécie mesmo, a biosfera encontrará uma forma de sobrevivência, de adaptação e de nova evolução, mesmo que a partir de poucos ratos e baratas sobreviventes, a despeito da nossa ignorância) é uma mudança de comportamento em escala global, e sendo o comportamento o reflexo das visões de mundo, da cultura, da educação, da autopercepção (autoconhecimento), a mudança na consciência é a resposta, pois tudo tem que mudar de dentro para fora.
Hoje aderi a uma campanha que parece ser muito séria, o "Shift in Action", e me tornei membro do IONS - Institute of Noetic Ciences, que está encampando o movimento, e comprei o livro "Global Shift" (por apenas U$ 1!!), que explora justamente essa visão da filosofia integral, a sociedade centrada na interdependencia e a ampliação da consciência e formação de novas lideranças como chave do processo de alcance de um modelo sustentável, tem mil redes sociais sobre o tema.....estou animada! Melhor pensar que ainda há jeito, senão, como que a agente toma coragem de colocar um filho nesse mundo? Ainda tenho 32 anos e nenhum dos meus irmãos ou primos pensa em encerrar a família por aqui.
Para se plugar: www.shiftinaction.com
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